quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Tolo

Sai de mim, poesia maldita
Que se oprime e não se expressa
Empunha o teu canto e não cessa
E venha ser minha amiga.

Sempre há o que ser dito
Sempre há um dito a dizer
Em palavras tantas omito
A poesia deste tolo aflito
E me rendo ao seu poder.

Queria ser bem piegas
Queria te trazer a lua
Queria que houvesse uma estrela
Que fosse apenas minha e sua

É mais fácil dizer o que se sente
Quando nada nos reprime ou nos ata
Declarar seu amor uma vez não mata
Só o exalta e o faz veemente.


Gustavo(Chicaum)