Benta de teus lábios minha derme
Estremece ao doce calafrio
Suave prazer que me enlouquece
Embevece meu corpo de delírio
Teu corpo nu ao sol de primavera
Teu cabelo difrata o raio que me banha
Pictórico painel de uma quimera
Traz prazer da mais profunda entranha
Nata da minha vil esperança cerceada
Infindo anseio e desvario me consomem
Por refazer de ti virgem imaculada
A mirada pura de criança adocicada
Que aprazia ao varonil calor do homem
Pervertida já se enleva malograda.
Gustavo (Chicaum)
esse é a continuação de:
http://chicolandia.blogspot.com/2008/03/soneto-do-lago.html
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