segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Madrugada

Hora de esquecer da vida
Direito, talvez dever, amortizante
Bagagem mental pesava
Agora se torna pluma alada

Fogo aceso, palha seca
Queima desenfreada
Chama negra, fugidia
Traduz meu coração na madrugada

Noite, sono, a mente dorme
Razão mais não existe
Como no álcool, euforia
Depois sensação de vazio, triste

Vale às vezes insanidade
Dentro dos limites da burrice
Fazer o que não se faria
Fazer o que a maldita timidez não permite!

Vida efêmera, ih, passou...
Tempo precioso se deixa esgotar
Talvez dançar um bem me faria
Abrir uma porta para a porta do coração se arrombar

Drama tosco, patético
A isso me resumo?
Viver vivo, modesto
Mas às vezes queria poder dizer: eu não presto!
Sair e voltar pro meu mundo.


Chicaum (Gustavo)

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