segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Mãos

A mão é o instrumento
Do bem e do mal
É a que constrói uma virtude
Ou destrói uma moral.

Se lhe estendem a mão
Não se sabe a intenção
Se é alguma caridade
Ou a força da ambição

A mão do cego
Enxerga ao tatear
A mão que acaricia
A criança pode ninar

A mão do bandido
Espera o momento de atacar
Patas também são mãos
Que fazem o gato o muro pular

A mão que à moça se pede
Quando se deseja casar
A mão que se dá a quem precisa
Para depois Deus lhe recompensar

As mãos falam
As mãos sentem
Pois os sentidos
As nossas sensações
Para nós mesmos jamais mentem.


Chicaum (Gustavo)

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