A mão é o instrumento
Do bem e do mal
É a que constrói uma virtude
Ou destrói uma moral.
Se lhe estendem a mão
Não se sabe a intenção
Se é alguma caridade
Ou a força da ambição
A mão do cego
Enxerga ao tatear
A mão que acaricia
A criança pode ninar
A mão do bandido
Espera o momento de atacar
Patas também são mãos
Que fazem o gato o muro pular
A mão que à moça se pede
Quando se deseja casar
A mão que se dá a quem precisa
Para depois Deus lhe recompensar
As mãos falam
As mãos sentem
Pois os sentidos
As nossas sensações
Para nós mesmos jamais mentem.
Chicaum (Gustavo)
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